"Left 4 Dead", jogo de tiro em primeira pessoa com ênfase na cooperação para manter quatro jogadores vivos em um mundo cheio de zumbis, foi um projeto tão bom que a Valve acabou comprando o estúdio responsável, o Turtle Rock, durante a produção. Assim, o jogo chegou com pinta de blockbuster e não decepcionou, arrebatando a crítica e uma fiel comunidade de fãs no final de 2008.

Em um movimento um pouco incomum na indústria, "Left 4 Dead 2" teve seu lançamento anunciado para novembro de 2009, cerca de um ano depois da chegada do original às lojas. Normalmente este tipo de jogo é mantido por anos a fio com atualizações ou expansões, o que causou certa estranheza.

A justificativa da Turtle Rock é que "Left 4 Dead 2" veio para resolver alguns problemas estruturais do jogo anterior e servir como uma plataforma da franquia, ou seja, a partir dele é que serão lançados capítulos extras, expansões e conteúdo diferenciado por download. A equipe começou a trabalhar na continuação na semana seguinte ao lançamento de "Left 4 Dead", para não deixar ritmo cair.

O novo capítulo mantém basicamente a mesma mecânica, mas com novos personagens e cenários. Os quatro heróis da vez são Coach, técnico de um time de futebol americano; Rochelle, uma repórter de um canal local; o jovem mecânico Ellis e o vigarista Nick. As aventuras do quarteto se passam na região sul dos EUA, em cidades como New Orleans e Savannah.

Cinco campanhas apresentam a ação, exibindo novos tipos de zumbis, como o Charger, um monstro lento e grandalhão capaz de paralisar suas vítimas. As armas antigas receberam melhorias e agora são acompanhas de armas brancas, como machados, tacos de beisebol, motosserras e até mesmo frigideiras. A inteligência artificial, chamada de Director, também recebeu upgrades, e recompensa os jogadores que tomam caminhos mais longos ou complicados com mais armas e munição, por exemplo.