"Counter-Strike" foi, por muito tempo, o mais popular jogo online de tiro. Seu impacto foi tão grande que ele pode até ser considerado responsável pela longa vida útil de "Half-Life" nas prateleiras do mundo inteiro. Mas os seus anos estão começando a se tornar mais óbvio, fazendo de seu visual arcaico um de seus maiores defeitos. E é aí que a tecnologia de "Half-Life 2" entra para salvar o dia.
A Valve paga uma dívida de sangue ao emprestar sua revolucionária tecnologia para os criadores de "Counter-Strike", que atualizaram o clássico em "Counter-Strike: Source". Fãs do game imediatamente reconhecerão as fases, armas e ação - mas os gráficos são totalmente novos.
Cada um dos campos de batalha dos terroristas e contra-terroristas ganha modelos 3D mais detalhados e texturas caprichadas, aumentando consideravelmente seu realismo. Cada metro quadrado ganha novos elementos como blocos de concreto, barris metálicos e outros obstáculos. Efeitos totalmente inéditos aumentam ainda mais a sensação de estar lá: água reflete imagens com refração detalhada, tiros fazem poeira e água levantar e os flashbangs causam um efeito parecido com o da vida real. E apesar de tudo isso, a animação é quem rouba a cena: inimigos morrem com o novo sistema de simulação física - eles nunca mais desabam duas vezes do mesmo modo, podendo inclusive deixar a arma cair e rolar ladeira abaixo.
Mas a jogabilidade clássica, amada por muitos, permanece intocada. Os objetivos são os mesmos, trazendo toda a ação amada de volta - mas com uma merecida cirurgia plástica.